Among identities, claims and resignifications: Memories of the Afro-Brazilian protagonism in the Olympic Sport by Soraia André

Authors

  • Neilton Ferreira Junior University of São Paulo, Brazil
  • Katia Rubio University of Sao Paulo, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.14198/jhse.2019.14.Proc3.03

Keywords:

Black female athletes, Biographical narratives, Racism

Abstract

This research investigates and analyzes the trajectory of the Afro-Brazilian Olympic athlete Soraia André , identifying through her memories, narratives and reflections the way in which she constructed and re-signified her identities during her process of insertion, participation and career transition in the sport. The theoretical and methodological bases of this analysis are inscribed in the field of postcolonial and Afrocentric thinking, through which a reflection and writing centred on the protagonism and agency undertaken by the person in focus is proposed. The biographical narrative comprises the main component of this approach that, within its limits, allows to observe the intersectionalities of gender, race and class that structure the relations of power and counterpower and how the cultural identities are articulated. Within this process stands out the athlete Soraia André, whose narrative retrieves in rich detail the complex paths taken by black women in Brazil to reach the Olympic condition and make sport their platform of emancipation.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Abrahão, B. O. L., Soares, A. J. G. (2012). A imprensa negra e o futebol em São Paulo no início do século XX. Revista Brasileira de Educação Física. Esporte, São Paulo, 26(1): 63-76. https://doi.org/10.1590/s1807-55092012000100007

Asante, M. K. (2009). Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar. In: Nascimento, E. L. (Org.) Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 93-110.

Azevedo, C. M. (1987). Onda negra, medo branco: imaginário das elites – século XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Castellani Filho, L. (1989). Esporte e mulher. Revista Motrivivência, (2): 87-92.

Domingues, P. (2009). Fios de Ariadne: o protagonismo negro no pós-abolição. Anos 90, Porto Alegre, 16(30): 215-250.

Dussel, E. D. (1977). Filosofia da Libertação na América Latina. São Paulo: Loyola.

Farias, C. M. (2011). Superando barreiras e preconceitos: trajetórias, narrativas e memórias de atletas negras. Revista Estudos Feministas. 19(3): 911-929. https://doi.org/10.1590/s0104-026x2011000300014

Farias, C. M. (2012). Sonhos, lutas e conquistas: projeção e emancipação social das mulheres nos esportes, 1932-1979. Tese (Doutorado) - Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História.

Fernandes, F. (1972). O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difusão Europeia do Livro.

Freitas Junior, M. A.; Ribeiro, L. C. (2012). Vitórias e derrotas de um futebol mestiço: reflexões sobre a questão racial no Brasil. Emancipação, Ponta Grossa, 12(2): 297-309. https://doi.org/10.5212/emancipacao.v.12i2.0010

Ferreira Junior, N. S., Rubio, K. (2017). Retirement, transition and post-athlete life between Brazilian Olympic corridors. Olimpianos – Journal of Olympic Studies, 1(2): 187-209. https://doi.org/10.30937/2526-6314.v1n2.id22

Gilroy, P. (2007). Entre campos: nações, cultura e o fascínio da raça. São Paulo: Annablume.

Goellner. S. V. (2007). Feminismos, mulheres e esportes: questões epistemológicas sobre o fazer historiográfico. Revista Movimento, Porto Alegre, 13(2): 171 - 196.

Hall, S. (2003). Da diáspora: identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG - Representação da UNESCO no Brasil.

Jesus, G. M. (1999). “O futebol da canela preta: o negro e a modernidade em Porto Alegre”. Anos 90, Porto Alegre, 11, 144-161.

Mbembe, A. (2017). Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2 eds. https://doi.org/10.17231/comsoc.34(2018).2960

Nascimento, E. L. (2003). O sortilégio da cor. São Paulo: Selo Negro.

Nascimento, E. L. (2009). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro.

Oglesby, C. (2017). Transformations in women’s sport across time and cultural boundaries. Olimpianos Journal of Olympic Studies. 2017; 1(3): 247-256. https://doi.org/10.30937/2526-6314.v1n3.id32

Rigo, L. C.; Filho, M. (1996). O negro no football brasileiro - resenha. Revista Movimento, 3(4): 56-61.

Rubio, K. (2014). Memórias e narrativas biográficas de atletas olímpicos brasileiros. In: RUBIO, K. (Org.) Preservação da memória: a responsabilidade dos Jogos Olímpicos. São Paulo: Képos, 105-122. https://doi.org/10.11606/t.39.2019.tde-20022019-100804

Rubio, K. (2015). Atletas Olímpicos Brasileiros. São Paulo: SESI-SP Editora.

Santos, J. A. (2000). Os intelectuais e as críticas às práticas esportivas no Brasil (1890-1947). Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. https://doi.org/10.18676/cadernoscenpec.v3i1.208

Soares, A. J. (1999). Racismo no futebol do Rio de Janeiro nos anos 20: uma história de identidade. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, v. 13, n. 1, p. 119-29. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1999.139862

Rodrigues Filho, M. (2003). O negro no futebol brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad.

Souza, J. (2017). A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato / Jessé Souza. - Rio de Janeiro: Leya. https://doi.org/10.5380/nep.v4i1.60232

Wiggins, D. K. (2014). “Black athletes in white men's games”: race, sport and American National Pastimes. The International Journal of History of Sport. 31(1-2): 181-202. https://doi.org/10.1080/09523367.2013.857313

Statistics

Statistics RUA

Published

2019-07-12

How to Cite

Ferreira Junior, N., & Rubio, K. (2019). Among identities, claims and resignifications: Memories of the Afro-Brazilian protagonism in the Olympic Sport by Soraia André. Journal of Human Sport and Exercise, 14(3proc), S301-S315. https://doi.org/10.14198/jhse.2019.14.Proc3.03